Estudo revela sintoma desagradável e comum da deficiência da vitamina D
A deficiência de vitamina D é uma condição relativamente comum em todo o mundo e pode desencadear um sintoma bastante desagradável. Um estudo recentemente divulgado na revista Scientific Reports sugere que dores de cabeça crônicas são mais frequentes em pessoas com níveis deficientes dessa vitamina crucial.
De acordo com a pesquisa finlandesa, essas dores de cabeça têm uma probabilidade duas vezes maior de ocorrer durante os meses de inverno, quando os níveis de vitamina D no organismo estão mais baixos.
A pesquisa envolveu uma população de 2.601 homens do leste da Finlândia, com idades entre 42 e 60 anos. Eles foram acompanhados ao longo de cinco anos e solicitados a relatar episódios de cefaleia. Além disso, o diagnóstico de cefaleia baseou-se na resposta à pergunta seguinte. “Você teve dor de cabeça nos últimos 12 meses?”
Por fim, as opções de resposta eram “nunca”, “menos de uma vez por mês”, “mensalmente”, “semanalmente” e “diariamente”. De acordo com o estudo, aqueles que relataram dor de cabeça semanal ou diária foram classificados como tendo cefaleia frequente.
Vitamina D: Resultados do estudo
Os resultados revelaram que a proporção de indivíduos com dores de cabeça frequentes foi menor entre os homens cujas amostras de sangue foram coletadas durante os meses de maior exposição ao UVB. Ou seja, de junho a setembro, em comparação com os demais homens. Entre os 2.601 participantes, 250 (9,6%) relataram sofrer de dores de cabeça frequentes. Sendo assim, após ajustar para idade, ano e mês da coleta de sangue, os indivíduos com níveis mais baixos de vitamina D apresentaram um aumento de 116% nas chances de terem dores de cabeça frequentes.
Nesse sentido, os autores da pesquisa enfatizam que este estudo, um dos maiores em seu campo de investigação, respalda a ideia de que a vitamina D pode desempenhar um papel benéfico na prevenção da ocorrência de dores de cabeça.
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