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3 nutrientes que o organismo não produz e você precisa repor

Nutrientes

3 nutrientes que o organismo não produz e você precisa repor

É fato que o nosso organismo necessita de nutrientes e vitaminas para que possamos viver bem, com saúde e disposição para enfrentar a rotina cansativa do dia a dia. Por isso, os médicos e nutricionistas sempre nos recomendam uma dieta rica e balanceada.

Mas, mesmo que adotemos uma dieta com frutas, legumes, verduras e alimentos naturais, ainda há nutrientes que o organismo não produz. Neste caso, uma suplementação é fundamental, sempre visando em manter o corpo em equilíbrio.

Por isso, hoje vamos apresentar uma lista com 3 nutrientes que o organismo não produz. São eles: ômega 3, cloreto de magnésio e luteína e zeaxantina (que atuam juntas). Tudo isso para que você fique mais saudável e disposto durante o dia a dia.

Quais são os nutrientes que o organismo não fabrica?

Quando falamos em nutrientes para o corpo, pensamos no processo que vai desde a ingestão dos alimentos até a sua absorção pelo organismo. Nós, seres humanos, somos heterotróficos e onívoros, ou seja, temos uma alimentação muito variada, composta de produtos de origem vegetal e animal.

Por isso, é importante esclarecer que o nosso organismo produz grande parte das substâncias que necessita a partir da transformação química dos nutrientes contidos nos alimentos que ingerimos todos os dias. Entretanto, existem outras substâncias nutritivas que não são produzidas pelo nosso organismo, sendo necessário obtê-las prontas no alimento. É o caso do ômega 3, do cloreto de magnésio e da luteína e zeaxantina.

Por isso, vamos falar um pouco dessas incríveis substâncias.

Ômega 3

Começamos pelo famoso ômega 3, tão falado nos dias de hoje. O nutriente é ideal para pessoas que necessitam suplementar a alimentação por falta de ácidos graxos Ômega 3, no organismo. Essa deficiência é muito comum nas pessoas, sobretudo em quem que já adentrou ou está chegando à terceira idade.

Além disso, esses ácidos graxos não podem ser produzidos pelo organismo. Eles precisam, portanto, ser ingeridos através da alimentação rica em ômega 3. Porém, a maioria das pessoas não come peixes, oleaginosas e sementes todos os dias – quando muito, ingerem no máximo três vezes por semana.

Esse nutriente é de suma importância para o organismo. Pois atua diretamente no funcionamento do cérebro, auxilia no desenvolvimento neurológico e na integridade da retina. Além disso, é um ótimo remédio natural para a regulação dos níveis de triglicerídeos, do LDL (o colesterol ruim) e fortalecimento do sistema imunológico.

Isso acontece por que o ômega 3 é rico em gorduras poli-insaturadas como o EPA, o DHA e o ácido linoleico. São moléculas que possuem uma ligação química dupla e minimizam os efeitos do estresse oxidativo sobre as membranas celulares de modo geral. Assim, a integridade dos órgãos se mantém e, por isso, o ômega 3 previne doenças, além de diminuir os sinais e sintomas de doenças já existentes.

Em resumo, o ômega 3 é uma ótima opção para frear o processo de envelhecimento do corpo e do organismo.

Cloreto de magnésio

O cloreto de magnésio, assim como o ômega 3, não é produzido de forma natural pelo nosso corpo. Porém, a sua ingestão é essencial para o bom funcionamento do organismo, afinal o magnésio previne ou atenua a resistência à insulina no diabetes mellitus, melhorando a captação celular de glicose. Além disso, atua na redução do alumínio no organismo, cujo acúmulo no cérebro pode estar relacionado ao mal de alzheimer.

O cloreto de magnésio ainda ajuda nos processos de contração e relaxamento muscular – inclusive no coração e vasos sanguíneos, contribuindo para a regulagem da pressão arterial. Ainda atua na redução da fadiga muscular, aumentando a disposição física e mental; regulariza o sono, diminuindo os sintomas de insônia; e fortalece, ainda que de forma indireta, o sistema imunológico.

A suplementação com Cloreto de Magnésio é bastante indicada para atletas ou pessoas que gostam de se exercitar regularmente, já que a sua ingestão aumenta a resistência para a atividade física regular, devido à sua capacidade de geração de energia (ATP) na célula muscular.

Luteína e zeaxantina

A luteína e a zeaxantina são suplementos que combatem a perda da visão relacionada à idade, prevenindo indistinção, áreas escuras e distorção na visão central. Além disso, os nutrientes protegem a retina e promovem uma visão mais saudável, já que atuam diretamente prevenindo doenças relacionadas à degeneração ou à pigmentação da mácula.

Estudos apontam que zeaxantina com luteína impede que luzes nocivas à visão alcancem estruturas primárias da retina, reduzindo o risco de estresse e oxidação que poderiam causar a degeneração macular. Isso acontece porque esses suplementos contêm altos teores de compostos carotenóides, que promovem uma visão saudável.

Apesar deles serem encontrados em alguns alimentos, como vegetais folhosos (caso da rúcula, espinafre, couve, acelga e alface romana), somente comer essas folhas regularmente não é suficiente para suprir toda a nossa necessidade de luteína e zeaxantina. Por isso, fazer uma suplementação alternativa é muito importante e necessário.

Além disso, a zeaxantina atua combatendo os radicais livres que podem causar o envelhecimento precoce das células. Já a luteína, presente também nos ovos e nos vegetais de folhas mais escuras, é um potente antioxidante que tem demonstrado ajudar a combater a degeneração celular e macular. Quando combinada com a zeaxantina, atua protegendo e fortalecendo a visão e o envelhecimento precoce.

O fato é que ômega 3, cloreto de magnésio, luteína e zeaxantina são substâncias não produzidas pelo nosso corpo, mas que precisam estar presentes em uma dieta balanceada e saudável. Por isso, reflita a respeito e considere fazer a reposição por meio de suplementação alternativa.

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